No aniversário de 30 anos da morte da filha, Gloria Perez postou uma homenagem em seu Instagram na madrugada desta quarta-feira (28). Daniella Perez foi assassinada em 28 de dezembro de 1992 por Guilherme de Pádua e pela sua então esposa, Paula Thomaz.
"30 anos de saudade. O Jazz da Carlota Portela foi a segunda casa da Dany. E nesse 2022 eles fizeram uma linda e emocionante celebração da sua vida: ela voltou a dançar com os integrantes do grupo com quem dançou no espetáculo de fim de ano daquele 1992", publicou a autora, com um vídeo da escola de dança que a filha frequentava.
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Daniella estava em ascensão na carreira de atriz, na época, atuando na novela De Corpo e Alma, da TV Globo. Pádua era seu par romântico na trama. Ela foi assassinada com 18 perfurações no corpo, sendo a maioria no coração.
O assunto da morte voltou a repercutir este ano principalmente pela estreia de 'Pacto brutal: o assassinato de Daniella Perez', série documental da HBO Max. Na produção, que foi ao ar em junho, diversos amigos e familiares deram depoimentos sobre o fatídico dia da morte da atriz.
Relembre o caso
O crime contra a atriz Daniella Perez chocou o Brasil à época. Na novela, escrita por Glória Perez, mãe de Daniella, Guilherme de Pádua fazia par romântico com a personagem vivida pela jovem, que foi assassinada a golpes de tesoura aos 22 anos, em um matagal da Barra da Tijuca. A esposa de Guilherme à época, Paula Thomaz, também foi condenada por participação no caso.
O assassinato foi motivado pela gana de Guilherme em tornar seu personagem mais importante na trama e pelo ciúme que Paula Thomaz tinha das cenas do marido com Daniella.
Os dois foram condenados a 19 anos de prisão, mas cumpriram apenas seis. Guilherme de Pádua virou pastor evangélico e morava em Minas Gerais. Já Paula Thomaz se casou com um advogado com quem teve dois filhos e mora em um apartamento de luxo em Copacabana, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Morte de Pádua
O ex-ator morreu aos 53 anos, em Belo Horizonte, Minas Gerais, após um mal súbito. A informação da morte foi dada pelo pastor Márcio Valadão, líder da igreja Lagoinha, a qual Pádua fazia parte. Ele disse que Guilherme foi acolhido pelo templo e que lá se transformou em pastor.
"Guilherme demonstrou ser alguém empenhado em mudar e em viver de acordo com a nova vida que experimentamos em Cristo Jesus. Ele jamais deixou de ser lembrado pelo crime que cometeu, mas pôde, em seus últimos anos, caminhar de acordo com a vontade do Pai sobre a sua história", escreveu o pastor em suas redes sociais.
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